segunda-feira, 25 de junho de 2012

BOTAFOGO CAMPEÃO CARIOCA 1989 – LEMBRANÇA

No dia 21 de junho de 1989, o Botafogo ao vencer o Flamengo por 1×0, gol de Maurício, sagrava-se campeão carioca daquele ano, saindo de uma fila de 21 sem conquistas. O clube que fora campeão tantas vezes com a geração de Garrincha,Didi,Nilton Santos e depois com a geração de Jairzinho,Gérson,Roberto, ficou num jejum inexplicável, sem qualquer conquista, apesar de sua torcida crescer. O time base da vitória e da conquista foi: Ricardo Cruz, Josimar, Gottardo, Mauro Galvão e Marquinho. Carlos Alberto Santos, Luisinho e Vitor,Mauricio,Paulinho Criciúma e Gustavo – técnico Valdir Espinosa. A conquista de 1989 foi invicta e o Botafogo venceu um time extraordinário de Telê Santana, cujos jogadores eram de enorme prestígio como: Bebeto, Zinho, Zico, Leonardo e Aldair além de outros valorosos
jogadores.


 Marcar um gol do título no Maracanã é o sonho de todo brasileiro. Maurício de Oliveira Anastácio pode se vangloriar de ter feito até mais do que isso. Com a camisa 7 do Botafogo, a mesma de Garrincha, o atacante teve um breve encontro com outro herói alvinegro no vestiário daquele 21 de junho de 1989. Era Nílton Santos, que previa um gol dele na final do Estadual contra o Flamengo. O técnico Valdir Espinosa também já o avisara que tinha a mesma sensação e Maurício permaneceria em campo mesmo com febre. Aos 12 minutos do segundo tempo, Mazolinha cruzou pela esquerda, o camisa 7 empurrou o marcador Leonardo e, sozinho, só teve o trabalho de escorar para marcar o gol da vitória por 1 a 0. Fim do jejum, o Botafogo era campeão depois de 21 anos sem levantar uma taça.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Bangu, campeão, com sobras, de 1966: 3 a 0 no Flamengo



Em 1966, o Bangu conquistou seu segundo título carioca com uma equipe muito bem montada, fazendo bela campanha, com 15 vitórias, dois empates e apenas uma derrota, para o Flamengo, no primeiro turno.
Mas a revanche veio na final do Campeonato, e teve o sabor especial. Contra o Flamengo, no Maracanã, o Bangu provou que, naquele ano, tinha a melhor equipe da cidade. A vitória por 3 a 0 - gols de Ocimar, Aladim e Paulo Borges - foi pequena diante da superioridade banguense na decisão e poderia ter sido maior, se Almir não tivesse iniciado a confusão que provocou nove expulsões - cinco para o Flamengo e quatro para o Bangu -, obrigando o árbitro Aírton Vieira de Moraes a encerrar a partida aos 25 minutos do segundo tempo, garantindo o título ao Bangu após 33 anos.
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Na tarde de 18 de dezembro de 1966, o maracanã recebia cento e quarenta mil torcedores para assistirem a decisão do campeonato carioca daquele ano. Mais de cem mil eram torcedores do Flamengo. Eles tiveram que assistir em silêncio o barulho que a pequena torcida do Bangú fazia para comemorar um titulo que perseguia a trinta e três anos. A torcida do Flamengo estava de bandeiras arriadas, enroladas, sem ânimo sequer para perceber que a noite caia e já era hora de ir embora. A festa pertencia ao Bangú. Não importa que não tenha sido uma festa como a torcida queria, sem manchas, limpa, bonita, resultado normal de noventa minutos de excelente futebol. Futebol que poucos times sabiam praticar como o Bangú daquele ano.

Entretanto, a história foi bem diferente. A partida não terminou. Os jogadores brigaram. A torcida brigou. Cenas de violência e ódio que acabaram por inscrever na história do futebol, não apenas o jogo decisivo, mas a imagem definitiva de um homem que fez dos gramados sua praça de guerra, num misto de herói e vilão: Almir, cujo destino fez com que ele morresse, moço ainda, na porta de um bar, sete anos depois. Almir foi assassinado a tiros em Copacabana.

O Bangú que chegou a última batalha depois de dezoito jogos, vencendo quinze, empatando dois e perdendo apenas um. Ubirajara. Fidelis. Mário Tito. Luis Alberto e Ari Clemente. Jaime e Ocimar. Paulo Borges. Ladeira. Cabralzinho e Aladim foi o grande time do campeonato carioca de 1966 e muito bem dirigido pelo treinador Alfredo Gonzalez. O Flamengo na decisão era um time cheio de problemas técnicos e psicológicos. Valdomiro. Murilo. Jaime. Itamar e Paulo Henrique. Carlinhos e Nelsinho. Carlos Alberto. Almir. Silva e Osvaldo.

Aos três minutos do segundo tempo, a maioria dos torcedores rubros negros estavam calados. O placar de 3x0 para o Bangú era um sinal evidente da derrota, pois, além da diferença nos números, o adversário dominava o jogo. Os caminhos da reação pareciam fechados. Vinte e seis minutos e tudo estava na mesma. De repente, o futebol acaba, cedendo lugar a uma das maiores confusões já registradas no maracanã.
O lateral Paulo Henrique se preparava para cobrar um lateral quando Ladeira tentou impedir e provocou o jogador do Flamengo. Paulo respondeu com palavrões e recebeu uma bofetada do atacante do Bangú. Almir estava ligado na partida e disposto a tudo para não aumentar a humilhação. Era demais para uma tarde só. Primeiro, os frangos de Valdomiro, que mais tarde foi acusado pelo próprio Almir de ter se vendido. Depois, as contusões de Carlos Alberto e Nelsinho. Agora, o tapa de Ladeira. Almir perde inteiramente o controle.
Partiu, desesperadamente, na direção a Ladeira, que prefere correr, mas em direção a zaga do Flamengo. Itamar, um negro forte de 1,85 e chuteira 43, pula com os dois pés no peito do atacante, que cai. Almir que vinha correndo chutou sua cabeça. A esta altura, o gramado do maracanã já era palco de uma verdadeira loucura coletiva. Ari Clemente do Bangú, vem por trás de Almir e agride o pernambuquinho. Imediatamente é cercado por Silva. Itamar e o próprio Almir. A torcida do Flamengo, até então calada com a derrota, resolve agitar suas bandeiras, como se cada soco, cada pontapé, valessem como um gol que o time não conseguiu fazer. E num desabafo começa a gritar - Almir, Almir, Almir.

Ladeira deixa o campo de maca. O juiz Airton Vieira de Moraes, conversa com o treinador Reganeschi, que consegue tirar Almir do campo. Mas, quando Almir vai descendo o túnel ouve alguém gritar - "Volta Almir. Acabe de vez com festa deles". Foi o suficiente. Ele dá meia volta e parte novamente para o gramado. É ameaçado pelo goleiro Ubirajara e lhe dá um soco. É cercado por Ari Clemente, Mario Tito, Luis Alberto e Fideles. Almir começa a distribuir socos prá todo lado. Bate e apanha. Silva e Itamar correm em seu socorro. A muito custo, os policiais conseguem dominar Almir e levá-lo definitivamente para fora do campo. Sua saída lembra um lutador de box deixando ringue após um combate. Os espectadores se dividem em vaias e aplausos.

No meio do campo, o juiz Airton Vieira de Moraes resolve expulsar cinco jogadores do Flamengo: Valdomiro. Itamar. Paulo Henrique. Almir e Silva. E mais quatro do Bangú: Ubirajara. Luis Alberto. Ari Clemente e Ladeira.

Futebol não teve mais. Os banguenses deram a volta olímpica com poucos aplausos. A torcidas do Flamengo vaiava e grita o nome de Almir.

O Bangú construiu sua vitória a partir dos 24 minutos do primeiro tempo. Ocimar cobrou uma falta de fora da area e marcou 1x0. Três minutos depois o Bangú aumenta para 2x0 através de Aladim. No intervalo, Almir avisou a todos que estavam nos vestiários do Flamengo. "Eles não vão ter volta olímpica".
Foi com esta disposição que o Flamengo voltou para o segundo tempo. E logo aos três minutos Paulo Borges marcou o terceiro gol. A partir deste gol, o Bangú partiria para uma goleada histórica. 


O time estava bem, contrastando com um Flamengo que mais lembrava um moribundo. A briga, enfim, somente aquele tumulto poderia transformar o panorama da partida. E mudou... 
 O Bangú foi o merecido campeão carioca de 1966, principalmente pela regularidade de sua campanha.









O Carioca de 1980 fluminense 1 x 0 vasco




O Flamengo que tinha sido campeão carioca de 1978, por fatos que só acontecem na Federação do Rio de Janeiro, foi em 1979, num só ano, declarado tricampeão.
O título do tricampeonato foi motivado pela disputa em 1979 de dois torneios; um chamado de "Especial" e outro de Estadual, ambos patrocinados pela mesma entidade, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro.
O desejo dos outros grandes clubes em 1980 era o de impedir a todo custo a conquista do tetracampeonato rubro-negro.
O certame de 1980 foi disputado por 14 clubes no turno e 10 no returno, jogando todos entre si.
O adn de Niterói, Bonsucesso, Goytacaz e Olaria não se classificaram para o segundo turno sendo eliminados.
A  equipe do fluminense estava totalmente desacreditada, não só pela imprenssa mas também pela própria torcida.
O treinador Nelsinho promoveu à equipe de profissionais, vários jogadores das divisões de base tricolor e, solicitou a diretoria, a compra do centro-avante Cláudio Adão. O atacante tinha sido infeliz no Santos, foi renegado pelo Botafogo e estava desgastado no Flamengo.
Veio para o Fluminense com a fama de jogador bichado, quase que inutilizado para o futebol, apesar de no Flamengo ter sido artilheiro por 3 anos ao lado de Zico.
Adão chegou a declarar que sua chegada ao clube seria uma forma de mostrar seu futebol aos que não acreditavam em sua capacidade técnica e seu espírito de luta, tudo isso motivado pelas críticas que vinha sofrendo da torcida rubro-negra.
A diretoria ainda contratou ao Atlético Goianiense o jogador Gilberto de Souza ( Gilberto ), um jovem de 23 anos, que tinha iniciado sua carreira nas divisões de base do Botafogo.
Na realidade só tínhamos em nosso plantel dois jogadores com maior experiência: Cláudio Adão e Edinho.
O Flamengo era o franco favorito ao título, pelas campanhas de 1978 e 1979, além de ter trazido como reforço o zagueiro Luís Pereira, ex seleção brasileira.
O Vasco que tinha como técnico Zagallo, também era concorrente ao título, pois acabara de contratar Carlos Alberto Pintinho e Paulo César Lima.
Quem acabou rindo de todos foi Cláudio Adão, tricampeão pelo Flamengo em 79 e único tetracampeão.
O Fluminense ganhou o primeiro turno, o Vasco o segundo e numa partida decisiva única, entre os dois, nos sagramos Campeões Cariocas de 1980.
Foi ainda em 1980, após a visita do papa ao Rio de Janeiro, em junho, que a torcida tricolor começou a entoar o canto "A benção, João de Deus".

Os Jogos 
Primeiro Turno
Fluminense 2 x 0 Bonsucesso
Local: Luso-Brasileiro, na Ilha
Data: 17/08/1980
Juiz: José Roberto Wright
Gols do Flu: Gilberto e Edinho

Fluminense 3 x 2 Serrano
Local: Atilio Marotti, Petrópolis
Data: 24/08/1980
Juiz: Arnaldo César Coelho
Gols do Flu: Cláudio Adão (3)

Fluminense 4 x 0 Botafogo
Local: Maracanã
Data: 31/08/1980
Juiz: Valquír Pimentel
Gols do Flu: Cláudio Adão (2), Gilberto e Zezé

Fluminense 1 x 1 Goytacaz
Local: Maracanã
Data: 05/09/1980
Juiz: Wilson Carlos dos Santos
Gol do Flu: Cláudio Adão ( pênalti )

Fluminense 1 x 1 Flamengo
Local: Maracanã
Data: 14/09/1980
Juiz: Wilson Carlos dos Santos
Gol do Flu: Gilberto

Fluminense 1 x 1 Volta Redonda
Local: Maracanã
Data:18/09/1980
Juiz: Valquír Pimentel
Gol do Flu: Cláudio Adão

Fluminense 2 x 1 Bangu
Local: Moça Bonita, Bangu
Data: 21/09/1980
Juiz: Luis Carlos Félix
Gols do Flu: Mário e Gilberto

Fluminense 3 x 1 ADN
Local: Caio Martins, Niterói
Data: 28/09/1980
Juiz: Aloísio Felisberto da Silva
Gols do Flu: Zezé, Gilberto e Robertinho

Fluminense 2 x 1 Vasco da Gama
Local: Maracanã
Data: 05/10/1980
Juiz: José Roberto Wright
Gols do Flu: Gilberto e Robertinho

Fluminense 0 x 1 América
Local: Maracanã
Data: 11/10/1980
Juiz: Valquír Pimentel

Fluminense 4 x 0 Olaria
Local: Marechal Hermes
Data: 15/10/1980
Juiz: José Roberto Whight
Gols do Flu: Cláudio Adão (2) e Mário Jorge (2)

Fluminense 1 x 0 Americano
Local: Godofredo Cruz, Campos
Data: 19/10/1980
Juiz: Wilson Carlos dos Santos
Gol do Flu: Cláudio Adão

Fluminense 2 x 0 Campo Grande
Local: Maracanã
Data: 22/10/1980
Juiz: Arnaldo César Coelho
Gols do Flu: Mário e Cláudio Adão ( pênalti )

Jogo Extra
Fluminense 1 x 1 Vasco da Gama
Fluminense 4 x 1 Vasco da Gama ( decisão nos pênaltis )
Local: Maracanã
Data: 26/10/1980
Juiz: José Roberto Whight
Gol do Flu: Cláudio Adão

Segundo Turno
Fluminense 1 x 1 Americano
Local: Maracanã
Data: 29/10/1980
Juiz: José Aldo Pereira
Gol do Flu: Zezé

Fluminense 2 x 2 Flamengo
Local: Maracanã
Data: 02/11/1980
Juiz: Wilson Carlos dos Santos
Gols do Flu: Cláudio Adão ( 2, um de pênalti )

Fluminense 2 x 0 Serrano
Local: Marechal Hermes
Data: 06/11/1980
Juiz: Luis Carlos Félix
Gols do Flu: Edinho (2)

Fluminense 3 x 2 Volta Redonda
Local: Raulino de Oliveira, Volta Redonda
Data: 09/11/1980
Juiz: José Roberto Wright
Gols do Flu: Cláudio Adão, Jorge Luís ( contra ) e Gilberto

Fluminense 1 x 2 Bangu
Local: Marechal Hermes
Data: 12/11/1980
Juiz: Arnaldo César Coelho
Gol do Flu: Cláudio Adão

Fluminense 2 x 2 Botafogo
Local: Maracanã
Data: 15/11/1980
Juiz: Arnaldo César Coelho
Gols do Flu: Cláudio Adão (2)

Fluminense 0 x 1 Campo Grande
Local: Ítalo Del Cima, Campo Grande
Data: 19/11/1980
Juiz: Valquír Pimentel

Fluminense 3 x 3 Vasco da Gama
Local: Maracanã
Data: 23/11/1980
Juiz: Arnaldo César Coelho
Gols do Flu: Cláudio Adão ( 2, um de pênalti ) e Mário

Fluminense 1 x 2 América
Local: Maracanã
Data: 26/11/1980
Juiz: Aloísio Felisberto da Silva
Gol do Flu: Wallace 

 
Final
Fluminense 1 x 0 Vasco da Gama
Local: Maracanã
Pagantes: 108.957
Data: 30/11/1980
Juiz: Arnaldo César Coelho
Gol do Flu: Edinho

segunda-feira, 11 de junho de 2012

1994 - Tri, tri, o Vasco é tri. Jardel faz e time homenageia Dener











Ainda faltavam 15 minutos para o fim, mas o marcador do Maracanã não deixava dúvidas de quem seria o campeão carioca. O Vasco batia o Fluminense por 2 x 0 com a naturalidade dos grandes vencedores e chegava ao seu tricampeonato inédito. Maioria nas arquibancadas dos do publico 66.121 presentes   a torcida fazia a festa, cantando no ritmo do funk: "Tri, tri, o Vasco é tri. Tererê". Era o 20º título carioca dos vascaínos. E poucas vezes uma conquista foi tão merecida. A vitória na finalíssima, materializada nos dois gols do centroavante Jardel, fez justiça à melhor equipe do campeonato. Mas, antes, o Vasco precisou superar o drama da morte de Denner, em acidente de carro, justamente durante as finais. A importância do atacante na campanha vascaína, entretanto, não foi esquecida. “Ê, cafuné / Ê cafuné / o Denner é mistura de Garrincha e Pelé”, homenageou a torcida já com a taça na mão.

A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar. FLUMINENSE 1 X 0 VASCO 1976 - CAMPEONATO CARIOCA

DOVAL






O campeonato carioca de 1976 bateu todos os recordes de público, desde o começo dos cariocas, em 1906. O presidente tricolor, Francisco Horta, novamente motivou o Rio de Janeiro, lançando o que ficou conhecido como "troca-troca", entre os grandes clubes - Fluminense, Flamengo e Vasco da Gama -.
A grande atração do campeonato voltou a ser o Fluminense, que formou um excelente plantel, recheado de craques .As vitórias do tricolor eram presenciadas por milhares de torcedores, éramos novamente chamados "a máquina". A torcida comparecia aos estádio certa da vitória, só não sabia de quanto seria o placar. Nos 2 jogos decisivos contra o Vasco, mais de 250 mil pessoas compareceram ao Estádio do Maracanã para presenciarem os clássicos.
No segundo cerca de 127 mil pagantes compareceram
Nos primeiros 45 minutos o tricolor jogava na base de toques rápidos, pensando no gol. O Vasco da Gama, reforçado em sua defesa tentava os contra-ataques.
Na segunda etapa, os cruzmaltinos voltaram com uma pegada ainda mais forte.
O meio-campo tricolor jogava um pouco mais avançado, tentando municiar seus atacantes.
O gol não saiu. houve  a prorrogação, e caso permanecesse o empate, haveria disputa em pênaltis.
Aos 12 minutos do 2º tempo da prorrogação, Paulo César cobra uma falta da esquerda para dentro da área vascaína, Pintinho cabeceia da direita e toca a bola para Doval já na área adversária, o gringo com sua já conhecida impulsão, se antecipa ao zagueiro Abel e testa forte, procurando o canto esquerdo . A bola vence Mazaropi e vai se alojar no cantinho, Zé Mário apavorado, tenta salvar sem sucesso
Era o gol do esperado título de Bicampeão Estadual, Fluminense 1 x 0 Vasco da Gama.